quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Counter-Strike: A Lenda

Assim como o Call of Duty, Counter-Strike também merece ter um lugar no blog pois realmente não há um fã de games que  nunca deu ao menos um tiro ou pelo menos viu alguém jogando CS, tanto em casa quanto em uma lan house. Este jogo viciante com regras simples e dinâmicas nasceu de um simples mod, e poucos apostariam que se tornaria um grande sucesso. Mas uma empresa acreditou que CS realmente merecia seu espaço e que tinha potencial para fazer sucesso: A toda-poderosa Valve!

Counter-Strike: Source
O jogo foi um dos responsáveis pela popularização das LAN Houses em todo o mundo. Além disso, graças a Counter-Strike, uma nova modalidade nasceu (ou pelo menos ganhou um nome) entre as pessoas que jogavam muito e se dedicavam constantemente: O esporte eletrônico.

Rumo ao Sucesso

A história de Counter-Strike começou em meados de 1996, quando o desenvolvedor de jogos vietnamita Minh Le conheceu o jogo Quake, que na época era um grande sucesso do gênero. Pouco tempo depois, ele conhece também o SDK (kit de desenvolvimento) do jogo, e passa a usar o seu talento para desenvolver alguma coisa relacionada ao jogo de tiro que tanto gostou, que seria o Navy SEALs.

Assim que o jogo Quake 2 foi lançado, o desenvolvedor independente também adquiriu o seu kit de desenvolvimento, e depois de um tempo criou o que foi a “evolução” de Navy SEALs: Um novo mod chamado Action Quake 2, que era ainda mais semelhante ao CS que já conhecemos. O novo elemento fez um sucesso bem maior que seu antecessor, e a id Software o elegeu para estar presente em um pacote oficial de mods para Quake 2.

Nasce o CS

Depois de Action Quake 2, Minh Le continuou a estudar Ciências da Computação. Dessa vez, o jogo do momento era o Half-Life, um lançamento da época. Também foi durante esse período que Minh Le conheceu Jess Cliffe, e juntos começaram a trabalhar em outro mod, que todos nós já conhecemos muito bem: O Counter-Strike. E pela primeira vez na história, um mod de jogo acabaria se tornando muito mais famoso que o próprio jogo do qual ele foi criado.

Com o lançamento da primeira versão de Counter-Strike, em 1999, sua popularidade foi crescendo em um ritmo exponencial, a ponto de que Minh Le chegou a se dedicar totalmente ao mod, deixando a sua faculdade de lado. Acham que a decisão de Le foi loucura? Nem é preciso dizer que não.

O período beta de Counter-Strike foi bem longo, e envolveu muito trabalho. Sua primeira versão beta aberta foi lançada no dia 19 de junho de 1999, e o jogo começou a ter atualizações semanais. O suporte constante ao jogo, aliado a diversão que ele já proporcionava, foi a fórmula certa para trazer milhões de fãs pela internet. Ao todo foram 19 versões beta do jogo até que Counter-Strike, versão 1.0, foi lançado no ano 2000.

Na quarta versão beta de CS, a companhia Valve resolveu apostar grande e, juntamente com a distribuidora de jogos Sierra, conseguiram a autorização para comercializar Counter-Strike separadamente, sendo um tipo de extensão de Half-Life. E, assim que CS começou a ser vendido, o negócio ficou ainda mais sério. Em meio a um grande número de críticas positivas, o jogo tornou-se uma febre mundial e seus criadores tiveram a sua recompensa: Tanto Minh Le quanto Jess Clife foram contratados pela Valve para continuar a desenvolver Counter-Strike e também um sucessor, Counter-Strike 2. Pouco tempo depois, esse projeto foi cancelado e o foco se manteve apenas no primeiro CS, o que, para muitos, não foi uma má idéia. (pra mim não foi :b)

CS - A Evolução

O famoso Counter-Strike versão 1.6 foi lançado em setembro de 2003, e até hoje é a versão preferida de CS por muitos jogadores. Além disso, o título foi durante muito tempo, o mais jogado da plataforma Steam, que havia sido lançado na mesma época. Esse título foi mantido por CS durante muito tempo, mas nem tudo foi um mar de rosas: Algumas mudanças feitas na versão 1.6 foram criticadas pelos fãs do jogo, como o Riot Shield, um escudo usado no time dos Contra Terrotistas (CTs) e que dava proteção total contra disparos frontais. (Também não achei uma boa idéia, pelo menos na parte de dar proteção total -.-')

O escudo fez com que o jogo ficasse muito desequilibrado, e a Valve admitiu esse erro posteriormente (Se não admitisse também né), onde o escudo foi extinto da série. Com o sucesso do multiplayer de Counter-Strike, os produtores perceberam que poderiam incluir um modo campanha no jogo, para que as pessoas pudessem se divertir enquanto estivessem sozinhas.

Com o auxílio do estúdio Rogue Entertainment, entre outros, foi desenvolvida a versão com campanha de CS, chamada de Condition Zero. Entre as várias transições entre diversos estúdios, foram feitas várias otimizações nas texturas originais do jogo, além de melhorias na inteligência artificial.

CS: Source

Depois que Condition Zero foi lançado, o jogo pareceu ter uma estabilidade. Ganhava atualizações periódicas de melhorias, e tudo estava bem. Mas o que ninguém esperava eram os novos planos da Valve, de apresentar uma nova versão de Counter-Strike, mas dessa vez com uma verdadeira revolução visual, graças ao novo motor gráfico de Half-Life 2, a Source.
Comparação gráfica entre CS 1.6 (esq.) e CS: Source (dir.)
O Counter-Strike: Source trouxe uma nova vida ao CS, mas não foi tão famoso quanto o lendário CS 1.6. Pois o jogo apresentou uma física diferente, que comprometeu o dinamismo das partidas da qual os jogadores de 1.6 estavam acostumados. Com isso, os altos reflexos dos jogadores não eram mais tão necessários na nova versão. Mesmo assim, o jogo teve uma quantidade muito satisfatória de vendas e sucesso.

Fontes consultadas:







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