quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Cartas de um soldado

O sol iluminava as planícies profanadas pelo sangue de guerreiros em batalha desde tempos imemoriais, o coração disparava, as mãos suavam e calafrios corriam a espinha ao ver o exercito inimigo. O estandarte é erguido, os músicos entoam canções, as legiões rebeldes atravessam os campos, escutasse o zumbido das flechas sendo disparadas seguidas do grito de soldados atingidos. A cavalaria real com um comando abre caminhos entre as hordas inimigas, as espadas quantos mais bebiam o sangue de homens e desmembravam, naquela trama sangrenta, maior era sua sede. O véu da noite era rasgado por flechas e pedras flamejantes que varavam os céus. Poucos tinham a sorte de resistir até o nascer do sol. Quando a esperança já nos tinha abandonado, cadáveres fétidos empesteavam o campo de batalha, um som ensurdecedor foi ouvido ao norte a legião do reino do Alabasta, aquela batalha que já tinha uma derrota como certo sofreu uma reviravolta, a cavalaria de Alabasta atravessara o campo de batalha e aniquilara o contingente de tropas rebeldes restante em poucas horas... Depois de todas as atrocidades cometidas nessas planícies profanadas, finalmente estou voltando para meu reino. 
Músicos tocavam músicas em louvor a Deus. Quando ao longe vi as muralhas da cidade, meu coração disparou dessa vez em uma felicidade que só quem viu o que meus olhos viram podem sentir. Dentro dos portões da cidade a felicidade daqueles que reencontravam os sobreviventes, se constatava com a tristeza daqueles que recebiam a notícia de que seu familiar havia sido morto em combate. Uma pequena aflição que começava, rapidamente foi dissipada quando meus olhos encontraram-se com os teus, e vi seu belo sorriso, com quem sonhava nas raras oportunidades em que era possível um breve descanso. Quando beijei teus lábios, foi como provar o mais doce dos manjares, senti-la em meus braços foi como se toda aquelas barbaridades não fossem nada além de um pesadelo. Naquela noite sentir seu corpo macio procurando o meu sob os lençóis, me lembrava do motivo de arriscar minha vida naquelas batalhas, não era pela glória, pelo país, muito menos por um rei. Minha maior motivação era manter sua segurança impedindo o reino de ser invadido, e que tomassem de mim ou a machucassem.




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