Em 13 de setembro, os donos de Playstation 3 tiveram mais uma excelente coletânea a sua disposição: God of War Origins Collection, que contará o começo da jornada do protagonista Kratos, um personagem que se tornou símbolo dos videogames da Sony.
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Kratos |
Nesta coleção, estarão inclusos dois games que até então eram exclusívos para os donos de PSP: Chains of Olympus e Ghost of Sparta,
títulos que contam o começo da trágica jornada do anti herói grego, que
foi consumido pela fúria, dominado pela mágoa e libertado pela coragem. Nesse mesmo espírito de lançamento (que já passou mais q se dane), venho contar relembrar a história de Kratos ao longo dos seis games da série.
O Inicio dos Problemas...
Profecias antigas previam que o crepúsculo dos deuses gregos ocorreriam
pelas mãos dos furiosos Titãs. Porém, segundo a visão de um oráculo, o
fim do Olimpo não se daria por estas criaturas, mas sim pelas mãos de um
mortal. Zeus, soberano dos deuses, acreditava que este mortal seria o
guerreiro Deimos, por conta de suas estranhas marcas de nascença.
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Deimos |
O jovem Deimos, que junto com seu irmão Kratos treina
para fazer parte do exército espartano, é sequestrado pelo deus da
guerra Ares. Seu irmão tenta impedir o rapto, mas sofre uma derrota que
deixa marca em seu olho esquerdo. Deimos é levado para o reino da morte,
onde é torturado por Thanatos.
Acreditando que seu irmão está morto, Kratos faz uma série de tatuagens vermelhas, imitando as marcas de nascença de Deimos. Os anos passam, e Kratos consegue se tornar um jovem capitão do exército espartano, uma organização militar conhecida pela sua tenacidade.
Durante a campanha contra uma horda de bárbaros, o Kratos
foi encurralado e estava prestes a ser morto. Porém, na hora do aperto
ele evocou o nome de Ares, rogando força para destruir seus inimigos em
troca de servidão ao então deus da guerra.
Ares fez a sua parte, e permitiu que Kratos liberasse
um ciclone de destruição, rechaçando seus inimigos. Porém, o preço do
poder veio junto com o bônus: a partir daquele momento, o mortal estava
acorrentado às Lâminas do Caos, que lhe davam poder ao mesmo tempo que
eram o símbolo de sua servidão.
Fantasma Espartano
Kratos serviu Ares com devoção, matando centenas em
nome do olimpiano. Porém, dedicação não era suficiente para o deus da
guerra: ele queria uma máquina de matar focada, que o seguisse
cegamente, o guerreiro perfeito. Para isto, alguns “obstáculos”
precisavam ser removidos do caminho, como a ligação de Kratos aos demais mortais.
Para eliminar esta fraqueza, Ares enganou Kratos e fez
com que ele, cegado pelo instinto assassino, tirasse a vida de sua
mulher e filha, que estavam escondidas no templo localizado em uma vila
castigada pelo combate. Percebendo a consequência de suas ações, Kratos renuncia a servidão a Ares, mas acaba sendo amaldiçoado pelo oráculo da vila a carregar a cor das cinzas dos mortos em sua pele.
Buscando a redenção, Kratos concorda relutantemente em
servir outros deuses em troca do perdão pelos seus crimes. Ele luta em
Attica contra a invasão do exército persa e consegue evitar a tomada da
cidade. Porém, sobra pouco tempo para comemorar a vitória, já que após a
batalha, o mundo acaba coberto de trevas graças ao estranho
desaparecimento do deus sol Hélios.
Grande Escolha
A nova missão do guerreiro e descobrir o paradeiro de Hélios, que
coloca o personagem em rota de colisão com o titã Atlas, sequestrador da
divindade. Durante esta jornada, Kratos é tentado pela
deusa Perséfone, que habita o Hades após ter sido abandonada por Zeus. A
deusa possibilita o encontro do espartano com sua falecida filha, mas
esta reunião de família poderia resultar no fim do mundo como o
conhecemos, já que Atlas aproveitou a distração de Kratos para utilizar o poder de Hélios em um plano que destruiria o pilar que sustenta o monte Olimpo.
Forçado a escolher entre a sua filha e os deuses, Kratos
fica com a segunda opção, matando Perséfone e prendendo Atlas no pilar
do mundo e sofrendo, uma vez mais, com a separação – desta vez
definitiva.
Acerto de Contas
A próxima missão do espartano foi dada diretamente por Athena. Quando
sua cidade, Atenas, estava sendo destruída por Ares e seus exércitos, a
deusa recorreu a Kratos, dando-lhe a tarefa de matar o deus da guerra em troca do perdão pelos seus pecados. Porém, Kratos
ainda era mortal, e para acabar com Ares ele precisava de uma fonte
adicional de poder, algo que pudesse derrotar até mesmo um residente do
olimpo.
Começa assim a busca pela lendária caixa de Pandora (*-*), um item lendário
que poderia fazer a balança pender a favor do espartano. Depois de
passar por uma série de testes, Kratos recupera o
artefato e consegue derrotar Ares, mas matar o deus traz pouca
satisfação ao guerreiro, que se vê novamente deprimido (WTF?).
O problema é que, mesmo após executar a tarefa dada por Athena, Kratos
ainda é assombrado pelas visões do passado, já que alguns atos são tão
terríveis que nem mesmo os deuses conseguem apagá-los. Por conta disso, Kratos resolve acabar com o seu sofrimento pulando de um precipício.
Mas antes que a queda fatal chegasse ao fim, ele é resgatado por Athena, que oferece a ele o posto de deus da guerra (o.O). Kratos então passa a ocupar uma cadeira em meio aos olímpicos, sentando lado a lado aos seus antigos mestres (*o*).
Desejo Insaciavel
Mas nem mesmo o novo status divino conseguiu aplacar a angustia no
coração do espartano (¬¬'), por isso ele decidiu se reconciliar com o passado.
Contrariando o conselho de Athena, Kratos iniciou uma jornada até a Atlântida em busca de sua mãe, Callisto.
Quando Calliope estava prestes a revelar ao espartano a identidade de
seu pai, ela foi transformada contra sua vontade em uma besta horrenda, e
Kratos teve de matá-la, ficando sem as respostas que
tanto desejou. Mas antes de morrer, Calliope conseguiu revelar que
Deimos ainda estava vivo, dando início a uma nova aventura (\o/)
Kratos partiu ao encontro do seu irmão perdido, e no
caminho libertou a titã de magma Thera de sua prisão em um vulcão sob
Atlântida, o que resultou da destruição cidade.
Kratos descobre que precisa ir até os domínios da morte para localizar Deimos. Chegando lá, ele localiza e liberta o irmão, que ataca Kratos,
culpando-o pelo seu longo encarceramento. O confronto é breve, e logo
os dois juntam forças para enfrentar Thanatos, o deus da morte em
pessoa. Thanatos consegue matar Deimos, mas Kratos derrota o deus da morte. Kratos está novamente sozinho, por culpa dos deuses, o que o faz prometer que todos pagarão pelo seu sofrimento.
Em maus lençóis...
Entediado com sua vida no olimpo, Kratos deleita-se ao
assistir o exército de Esparta marchar pela Grécia. A deusa Hera manda o
gigante Argos confrontar o deus da guerra, iniciando um complô para que
Kratos perdesse moral no Olimpo. Os deuses mandam o
mensageiro Ceryx, filho de Hermes, levar um recado de Zeus para o
espartano, pendindo que ele parasse seus esforços de conquista, que
poderiam resultar na destruição da Grécia.
Kratos não dá ouvidos ao mensageiro. Os dois se engajam em batalha e Kratos sai vitorioso. Porém, ele sabe que a morte de Ceryx não ficará impune, e aguarda a retaliação dos demais deuses.
Aqui se recria um ciclo constante (e é quando tudo fica ainda + interessante) da mitologia grega: Kratos
descobre que é na verdade um filhos bastardo de Zeus, o que o torna um
semideus. E Zeus, assim como o seu pai Cronos, tenta liquidar o filho
que pode destroná-lo. Para Zeus, a morte de Kratos seria uma forma de evitar esta sequência de eventos.
Sem vida, Kratos vai para o submundo, mas consegue
fugir do local mais uma vez, por pura determinação. Ele jura vingança
contra Zeus, mas quando tem uma chance clara de matar o soberano do
olimpo, é impedido por Athena, que absorve o impacto do golpe de Kratos e morre.
Irado, Kratos inicia uma campanha contra todos seres
olímpicos. Para sitiar a morada dos deuses, ele domina as fiandeiras do
destino e tece uma nova trama do tempo, se colocando no passado, durante
a Titanomaquia, a batalha dos Titãs contra os deuses, vencida
originalmente pelos habitantes do Olimpo. Com novos e poderosos aliados,
Kratos coloca os deuses contra as cordas, preparando um nocaute definitivo de Zeus e seus subordinados.
Vingança e Fúria
Montado em Gaia, Kratos lidera o ataque.
Ele consegue matar Poseidon e fura a primeira linha de defesa divina.
Porém, quando a batalha se intensifica, a própria Gaia não se acanha em
sacrificar o aliado por uma posição mais vantajosa. Outra vez Kratos foi traído. Outra vez ele está sozinho. Desta vez, o azar será de seus inimigos.

Para que ele consiga seu objetivo, Athena guia Kratos
até a Chama do Olimpo, que tem o poder para destruir Zeus. Porém, a
chave para a chama é Pandora, antiga proprietária da lendária caixa que
deu poderes para o espartano matar Ares tempos atrás.
O Suposto Fim...
Kratos atravessa o labirinto de Dédalo e resgata
Pandora, com quem rapidamente desenvolve uma relação paternal. Este
carinho pela garota faz com que Kratos hesite ao
perceber que apenas o sacrifício dela pode domar a chama, mas apesar dos
protestos do guerreiro ela conclui seu propósito, permitindo que ele
abra a caixa de Pandora, apenas para encontrar o recipiente vazio.
Nesta hora Zeus ataca. Gaia intervém e os três começam uma luta sangrenta. Zeus e Kratos entram no Titã através de uma ferida aberta, e Kratos consegue empalar Zeus no coração de Gaia, que se desfaz. Pensando que Zeus também está morto, Kratos parte, mas é atacado pelas costas. Zeus se aproveita da vantagem e neutraliza Kratos, que fica inconsciente. Um duelo mental se inicia, e Kratos encontra esperança na lembrança de Pandora para derrotar Zeus definitivamente.
O espírito de Athena aparece novamente, congratulando Kratos e exigindo que ele entregue para ela a mais poderosa das armas, que ele retirou da caixa de Pandora para poder derrotar Zeus. Kratos
argumenta que a caixa estava vazia, mas rapidamente percebe que Athena
se refere a esperança, a última coisa que foi retirada da caixa, e que
agora está nele.
Mas Kratos sabe que o mundo não pode ser governado por
deuses ou entidades distantes. Desafiando Athena, ele crava a Espada do
Olimpo no próprio corpo, fazendo um grande corte que permite que a
esperança seja libertada no mundo, o que dá início a uma nova era, a era
dos mortais, que reconstroem a Terra arrasada graças a sua persistência
e autonomia recém conquistada.
O Fim?
Existe muito debate sobre o final de God of War III. Não há um consenso se o sacrifício de Kratos
foi definitivo: afinal, ele morreu mesmo? Além disso, para um homem
que escapa do inferno como quem sai pela porta da frente de um Banco
vazio mesmo depois de assaltá-lo, será que a morte é definitiva?
Por enquanto, God of War III é o desfecho da saga, mas
quem não há novos capítulosa seguir? Se eles
forem tão interessantes quando a mitologia já construída pelo estúdio
Santa Mônica, com certeza os fãs não se importariam em controlar o herói
mais uma vez, mesmo podendo ser a ultima (D:). Caso contrário, é melhor que Kratos tenha uma morte bem morrisa, e fique na história como o grande herói que, sem duvida, ele é.
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Fontes:
Alguns jogos da série
Alguns outros blogs
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